terça-feira, 7 de outubro de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
- Sorte -
Ainda que eu controlasse o tempo
Que acordasse no escolhido momento
Ainda assim eu teria o sofrer
Pois é destino o que me tira você
Ainda que eu mudasse o sentido do vento
Que me fala e desvia o percorrer
Ainda assim eu não estaria atento
E perderia no ar a as lembranças de te ter
Mas mesmo que te perca, que te busque, e não me falas
Te sinto como o orvalho que um dia me tocara
Pois estão cá dento as mágoas que me deixara
Em gotas que pingo em ti no instante em que te calas
Que acordasse no escolhido momento
Ainda assim eu teria o sofrer
Pois é destino o que me tira você
Ainda que eu mudasse o sentido do vento
Que me fala e desvia o percorrer
Ainda assim eu não estaria atento
E perderia no ar a as lembranças de te ter
Mas mesmo que te perca, que te busque, e não me falas
Te sinto como o orvalho que um dia me tocara
Pois estão cá dento as mágoas que me deixara
Em gotas que pingo em ti no instante em que te calas
sábado, 31 de maio de 2008
- c60 gone -
Blog parado porque fui assaltado =[
Bom pro ladrão, que vai ter um monte de coisas pra ler...
Enfim, já já tem coisa nova por aqui, mesmo sem meu c60.
o/
Bom pro ladrão, que vai ter um monte de coisas pra ler...
Enfim, já já tem coisa nova por aqui, mesmo sem meu c60.
o/
domingo, 18 de maio de 2008
- Avulso -
A palavrinha que dá título a esse post vem do latim "avulsus", que significa separar, desligar, destacar. Ela não está aí sem propósito, nem no título do blog, aliás vale ressaltar que a presença dela no blog é de fundamental importância para o desenvolvimento do mesmo ;). Faço essa explicação devido ao fato de ter recebido comentários com dúvidas a respeito do porquê do nome "...versos, avulsos...".
A idéia inicial do blog é compartilhar alguns escritos de minha autoria, e daí temos o "...versos", mas isso não impede (pelo menos na teoria) que eu possa postar algo que não tem muita relação com a poesia escrita, apesar da preguiça ainda não ter permitido-me até agora, e daí temos o ", avulsos..." =p. Em resumo: não são "versos avulsos" (ou são? =X), mas sim "versos, avulsos" com a nossa querida vírgula fazendo o papel de "e assuntos/coisas/comentários"... Facilitei? Compliquei? =D
Enfim, num futuro não muito distante (espero eu) esse espaço passará a ser atualizado com mais frequência e com conteúdos mais diversos (videos, links e etc), mas sem fugir do foco principal, é claro ^^. o/
segunda-feira, 12 de maio de 2008
- O poema de uma estrofe só -
Ao amigo que disse-me lamentar possuir apenas dois poemas, um abrigo:
Há de se prezar todo ser que escreva uma estrofe em vida.
Ou que ao menos viva uma estrofe em si. Se não na forma escrita, sentida.
De estrofes eu vivo, em estrofe te digo.
Há de se prezar todo ser que escreva uma estrofe em vida.
Ou que ao menos viva uma estrofe em si. Se não na forma escrita, sentida.
De estrofes eu vivo, em estrofe te digo.
domingo, 4 de maio de 2008
- Instinctu -
Desejo-te...
Devoro-te em pensamento...
Passeio pelo teu corpo
Atento à cada pedaço seu,
Como um predador a deliciar-se de sua presa...
Tenho fome de você...
Não fuja,
Não resista.
Meu amor há de transformar sua dor em prazer.
Devoro-te em pensamento...
Passeio pelo teu corpo
Atento à cada pedaço seu,
Como um predador a deliciar-se de sua presa...
Tenho fome de você...
Não fuja,
Não resista.
Meu amor há de transformar sua dor em prazer.
sábado, 26 de abril de 2008
- Nihil -
Debruço-me sobre a terra pálida;
O céu é cinza
E não há vento nem movimento.
Tudo que alcanço provém da inquietude dos meus olhos
Que te buscam, em vão.
Já não posso por-me de pé
Nem procurar-te com as mãos.
É minha vida que sucumbe?
Ou sua ausência que me resume?
Sem você já pouco importa,
Entrego-me ao desconhecido...
Amor findo,
Existência morta.
O céu é cinza
E não há vento nem movimento.
Tudo que alcanço provém da inquietude dos meus olhos
Que te buscam, em vão.
Já não posso por-me de pé
Nem procurar-te com as mãos.
É minha vida que sucumbe?
Ou sua ausência que me resume?
Sem você já pouco importa,
Entrego-me ao desconhecido...
Amor findo,
Existência morta.
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