sábado, 26 de abril de 2008

- Nihil -

Debruço-me sobre a terra pálida;
O céu é cinza
E não há vento nem movimento.

Tudo que alcanço provém da inquietude dos meus olhos
Que te buscam, em vão.
Já não posso por-me de pé
Nem procurar-te com as mãos.

É minha vida que sucumbe?
Ou sua ausência que me resume?

Sem você já pouco importa,
Entrego-me ao desconhecido...
Amor findo,
Existência morta.

- Ps. -

Er... após uma semana meio inútil onde os pontos altos foram o forró da Federal e uma noitada de reggae no morma, não me restou muita inspiração. =p
Então logo postarei mais uma de minhas crias de celular. É, pra quem não sabe, faço a maioria dos meus versos no celular... tempos modernos e tals. Tenho algumas coisas em papel e caneta também, mas geralmente acabam se perdendo dentro de umas caixas com papéis antigos.
Essa semana percebi o quão importante será o blog pra que eu mantenha alguns versos em um local mais "seguro" que o meu celular C60 de 2004. Uso as aspas por saber que da feita que postado aqui qualquer pessoa pode copiar, colar e até modificar o conteúdo dos mesmos. As duas primeiras opções eu recomendo, e se quiserem colocar meu nome no final agradeço =D, já a última não creio que os visitantes desse tipo de blog o fazem com frequência, mas se o fizerem só me resta saber que pelo menos algo que escrevi foi útil pra alguém.
Enfim, breve tem mais. =]

terça-feira, 22 de abril de 2008

- Certeza -

Transeunte,

Calado,

Ele amarga a angústia do que havia de ser.

Conversa com o tempo...

Impotente, certifica-se do fracasso em seu viver.

O que lhe daria alegria em meio à sombra

E um caminho desordenado?

Talvez o sorriso de uma bela...

Ou seu simples existir...

Que a ele como encanto se revela, ao persistir,

Em cada passo cambaleante,

Descrevendo por sua rota a certeza.

Certeza de um amor.

Distante.

Sacramentado.